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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Buscas ao PS: "Do nosso lado tem sido dada toda a informação"

Justiça
Alexandre R. Malhado
27 de Junho de 2018   12:01 

Duarte Cordeiro, presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, garante que os socialistas estão a facultar "toda a informação" pedida pela Polícia Judiciária.

A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) estão a realizar buscas à Comissão Distrital de Lisboa do PSD e à Concelhia de Lisboa do PS, que fica na sede da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS (FAUL). 
Duarte Cordeiro, vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa e presidente da FAUL, diz que sabe que os socialistas estão a facultar "toda a informação" pedida pela Polícia Judiciária.

"Ainda não falei com ninguém da Polícia Judiciária, por isso ainda não tenho conhecimento do que se trata. 
Mas sei que do nosso lado está a ser dada toda a informação pedida", disse o socialista à SÁBADO.

Tal como a SÁBADO avançou esta quarta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) estão a realizar buscas à Comissão Distrital de Lisboa do PSD e à Concelhia de Lisboa do PS. 
A operação da Judiciária e do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa decorre também nos serviços centrais da Câmara de Lisboa, nos serviços de Urbanismo da autarquia, no Campo Grande, nas juntas de freguesia do Areeiro, Santo António e da Estrela. 
Mas também em outras cidades do país. 

Entretanto, através de uma nota publicada na Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, o Ministério Público confirmou 70 buscas no âmbito de inquérito em que se investigam crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, participação económica em negócio e financiamento proibido. 
As buscas são "domiciliárias e não domiciliárias, incluindo buscas a escritórios de advogados, autarquias, sociedades e instalações partidárias, em diversas zonas geográficas de Portugal Continental e Açores, envolvendo a presença de três juízes de instrução, doze magistrados do Ministério Público, peritos informáticos e financeiros e inspectores da Polícia Judiciária em número que ascende a cerca de 200". 

"Segundo os fortes indícios recolhidos apurou-se, no essencial, que um grupo de indivíduos ligados às estruturas de partido político, desenvolveram entre si influências destinadas a alcançar a celebração de contratos públicos, incluindo avenças com pessoas singulares e outras posições estratégicas", escreveu o MP.

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