Prioridade da SAD do Sporting tem passado pelas conversas com os jogadores que rescindiram contrato. Entre os contactos feitos, há pelo menos três elementos que podem voltar a Alvalade.
Os novos elementos no comando do Sporting após a destituição do Conselho Diretivo em Assembleia Geral, nomeadamente Sousa Cintra enquanto líder cooptado da SAD no lugar retirado a Bruno de Carvalho, têm colocado grande parte das atenções no futebol em dois grandes temas: a questão do treinador, que não será Sinisa Mihajlovic; e nos jogadores que rescindiram de forma unilateral contrato com os leões nas últimas semanas.
E já existem algumas boas notícias sobre o último tema.
De acordo com informações confirmadas pelo Observador esta quarta-feira, existem dois jogadores, para já, que deram sinal de poderem recuar na intenção de apresentarem a revogação do seu vínculo: Gelson Martins e Bruno Fernandes, que estão nesta altura a disputar o Campeonato do Mundo na Rússia, mostraram disponibilidade para se sentarem à mesa com os responsáveis verde e brancos no final da competição e analisarem a melhor forma de contornar o problema.
Além destes, Rafael Leão também se encontra a estudar essa possibilidade de voltar atrás, depois de ter sido dado como certo no Benfica por alguma imprensa, facto negado pelo advogado que representa o jovem avançado, Mário Fontemanha.
Depois, existem outros casos de elementos que, não abdicando da intenção de sair do Sporting, admitem poder tentar chegar a acordo para uma saída que consiga ser benéfica para todas as partes.
Nesta situação encontram-se Bas Dost, que terá recebido abordagens de Espanha e da Alemanha além de um recente interesse de um conjunto da Turquia; Battaglia, que já depois de ter apresentado a rescisão teve uma proposta inferior a dez milhões de euros que chegou a Alvalade e foi recusada; e, ainda por confirmar, William Carvalho, internacional português que considera que o seu percurso nos leões chegou ao fim mas que estará disposto a encontrar uma plataforma de entendimento para deixar cair a rescisão, ser vendido e resolver o problema.
As situações de Daniel Podence (que pode ficar no clube) e Rúben Ribeiro também serão resolvidas, ou não, nos próximos dias.
Em relação a Rui Patrício, como o Observador explicou ontem, a situação é diferente: os leões preparavam-se para dar entrada na FIFA com um pedido de indemnização de 54,7 milhões de euros mas conversas entre o agente Jorge Mendes e intermediários em nome do Sporting acabaram por trazer a questão de novo para o ponto de partida, quando o Wolverhampton, que entretanto já assinou contrato com o guarda-redes.
Assim, o conflito entre as duas partes poderá ficar solucionado com o pagamento por parte dos ingleses de 18 milhões de euros, valor da última oferta feita pelo conjunto que subiu à Premier League.
No que toca ao treinador, e até agora, a única certeza que existe é a vontade de rescindir contrato com Sinisa Mihajlovic, técnico que assinou contrato com o Sporting cinco dias antes da Assembleia Geral que destituiu o Conselho Diretivo liderado por Bruno de Carvalho, alegando o período experimental para não ter de pagar qualquer compensação ao antigo treinador do Torino.
Nos últimos dias foram saindo alguns nomes na imprensa, como Inácio, Carlos Queiroz ou Carlos Carvalhal, e o Correio da Manhã avançou mesmo que o atual diretor geral seria já a solução escolhida.
Ainda não existe uma decisão final sobre o tema e o Observador sabe que chegaram inclusive a existir abordagens exploratórias com outras opções no estrangeiro, embora seja provável a manutenção de alguém com o perfil de Inácio, que conhece bem o clube e o momento que atravessa.
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