OPERAÇÃO MARQUÊS
Luís Rosa 7/9/2018, 14:04
Pedido chegou na noite de quinta-feira por mail e por fax, mesmo no final do prazo para pedir a instrução no processo e saber se o caso vai ou não a julgamento.
A defesa de José Sócrates entregou na noite de quinta-feira o requerimento de abertura de instrução do processo conhecido por “Operação Marquês”.
Os advogado do ex-primeiro-ministro, acusado de crimes de corrupção, querem assim que um juiz de instrução olhe para os factos da acusação e decida se o caso vai ou não para julgamento.
Para já, são ainda desconhecidos os fundamentos do requerimento.
O Observador tentou falar com os advogados de Sócrates, mas sem sucesso.
O prazo para a entrada dos pedidos de abertura de instrução terminou segunda-feira, mas era possível entregar até quinta-feira com pagamento de multa.
Até segunda-feira, dia 3 (o prazo para entrega dos requerimentos), Henrique Granadeiro, Bárbara Vara, Zeinal Bava, Joaquim Barroca e empresas do Grupo Lena (Lena SGPS, LEC SGPS e LEC SA) foram os únicos a formalizar este pedido judicial.
Terça-feira, 4 de setembro, segundo informações da Procuradoria-Geral da República, houve mais uma enchente de pedidos de instrução, enviados por Hélder Bataglia, Rui Mão de Ferro, Gonçalo Ferreira e o Vale do Lobo Resort Turísticos de Luxo e Oceano Clube. Dois dias depois da última vaga de pedidos de instrução, já com o prazo limite final no horizonte, surgiram novos requerimentos, nomeadamente de José Paulo Pinto de Sousa, José Diogo Ferreira, da empresa Pepelan e de Carlos Santos Silva.
O de José Sócrates terá sido o último a chegar, a menos que algum outro arguido entretanto tenha enviado por correio.
São 28 os arguidos no processo e na próxima semana será sorteado o juiz que irá ficar com a instrução do processo — Carlos Alexandre ou Ivo Rosa.
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