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sábado, 15 de setembro de 2018

Sousa Cintra deu prémio monetário a cada jogador do Sporting

Sporting
Bruno Fernandes/Rafael Toucedo
15 Setembro 2018 às 11:38
Tendo em conta o referido desaire dos portistas, Cintra entregou a equipa a Frederico Varandas na liderança da Liga

A gestão transitória do Sporting nos últimos dois meses e meio, levada a cabo pela Comissão de Gestão (CG), no clube, e por uma nova administração na SAD liderada por Sousa Cintra, por sua vez membro da CG, terminou a sua "missão" e na despedida quis demonstrar o seu agradecimento ao grupo de trabalho pelo cumprimento dos objetivos inicialmente traçados, pagando um prémio de dez mil euros a cada jogador após o miniciclo de quatro jornadas da Liga, apurou O JOGO.

Artur Torres Pereira e Sousa Cintra tentaram arrumar a casa e estabilizar o clube numa fase complicada. 
E para a dupla que mandou nos leões até ao ato eleitoral era fundamental entregar a chave ao presidente recém-eleito com os leões no topo do campeonato, mantendo não só as aspirações de conquistar o título intactas como também garantindo uma boa posição para o fazer. 
Em quatro jornadas, qualquer eventual atraso na classificação não seria definitivo, podendo ser recuperado nas restantes 30. 
Mas além de fortalecer a equipa através do mercado de transferências, Sousa Cintra queria deixar os leões em primeiro, e para que tal tenha acontecido a derrota caseira do FC Porto contra o V. Guimarães (na terceira jornada) foi... ouro sobre azul!

Ao que o nosso jornal apurou, o prémio de dez mil euros a pagar a cada jogador do plantel que tenha estado neste período crítico foi atribuído após se cumprirem determinadas premissas. 
Era exigido vencer a Moreirense, V. Setúbal e Feirense, como se veio a verificar, e no mínimo empatar na Luz contra o Benfica, cenário também cumprido. 
Tendo em conta o referido desaire dos portistas, Cintra entregou a equipa a Frederico Varandas na liderança da Liga, com dez pontos, em igualdade com Benfica e Braga.

Refira-se que, neste período conturbado, Sousa Cintra tomou a polémica decisão de despedir Sinisa Mihajlovic do cargo de treinador ainda antes de este entrar ao serviço, num processo que será dirimido no Tribunal Arbitral do Desporto de Lausane, contratando para essa função José Peseiro. 
A opção acabou por ser aprovada por todos os candidatos (apenas Pedro Madeira Rodrigues se opôs, mas o gestor acabou por desistir da corrida eleitoral para apoiar José Maria Ricciardi) e o técnico correspondeu, segurando também dessa forma, muito provavelmente, o seu lugar...

Peseiro utilizou nestes quatro jogos antes das eleições um total de 18 jogadores (15 deles já passaram em alguma ocasião pelo onze titular), sendo que o plantel está agora composto por 29 futebolistas contabilizando Jovane, mas não os restantes "miúdos" afetos à equipa de sub-23 que treinam frequentemente com o grupo.

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