09-02-2015 14:34
Anúncio surge no mesmo dia em que o presidente da Comissão Europeia deixou um aviso a Atenas: a Europa não pode aceitar todo o programa do Syriza.
A Grécia conseguiu um superávit de 2.900 milhões de euros no ano passado, um resultado apurado antes do pagamento de juros e amortização de dívida.
Os números foram revelados esta segunda-feira, em Atenas, pelo vice-ministro das Finanças, Dimitris Mardas.
Este resultado está linha com o que foi acordado com a troika.
No mesmo dia, o presidente da Comissão Europeia avisou o Governo grego que não pode esperar que a Europa aceite todo o programa que elegeu o Syriza.
Aos jornalistas, Jean-Claude Juncker disse que a intervenção de Alexis Tsipras "respondeu apenas parcialmente" às preocupações de Bruxelas.
Este alerta chega um dia depois de o primeiro-ministro grego ter reafirmado perante os deputados gregos o seu programa eleitoral que prevê o não prolongamento da ajuda externa e a reposição de condições que colidem com o programa de resgate.
Alexis Tsipras voltou a defender a rejeição do programa da "troika" e insistiu no aumento do salário mínimo, na suspensão das privatizações e na indemnização pela Alemanha por danos da II Guerra Mundial.
Face a uma possível saída da Grécia da Zona Euro, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, chamou esta segunda-feira o ministro das Finanças e o Banco de Inglaterra para um encontro.
Segundo a Reuters, que cita um porta-voz oficial, a reunião enquadra-se no acompanhamento que as autoridades estão a fazer de um possível contágio financeiro da saída de Atenas.
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