Rosa Pedroso Lima 14:53 Quarta feira,
7 de janeiro de 2015
Última atualização há 55 minutos
Num comunicado emitido ao início da tarde pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, Portugal lamenta "profundamente a perda de vidas humanas" e manifesta "solidariedade".
Cameron e MerKel criticaram atentado à liberdade de expressão
Em três parágrafos apenas, o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros afirma que "o Governo Português condena veementemente o violento atentado ocorrido hoje em Paris, que provocou mais de uma dezena de mortos e vários feridos".
Portugal lamenta "profundamente a perda de vidas humanas" e transmite "ao Governo Francês e às famílias das vítimas as suas mais sinceras condolências e a sua profunda solidariedade", esperando que "os suspeitos deste ato bárbaro sejam rapidamente detidos, julgados e condenados".
O parágrafo final do comunicado serve para esclarecer que as autoridades portugueses estão a acompanhar a situação, uma vez que ainda não existem indicações precisas quanto à identidade das vítimas.
O tom do comunicado português é bastante mais lacónico do que muitas das reacções tornadas públicas por alguns dos dirigentes mundiais. David Cameron, o primeiro-ministro britânico, publicou na sua página pessoal no Twitter que "os assassínios em Paris são doentios.
Apoiamos os franceses na luta contra o terror e em defesa da liberdade de imprensa". Barack Obama condenou os "terroristas responsáveis pelo tiroteio hediondo".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, considerou este um "ato bárbaro" e um "intolerável ataque à liberdade de imprensa" e Jean Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, segue o modelo, condenando "um ato intolerável e uma barbárie".
Para a chanceler alemã, Angela Merkel, o ataque em Paris é um "bárbaro atentado contra a liberdade de expressão e de imprensa, elementos centrais na cultura democrática.
Não pode ser de forma nenhuma justificável".
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