NUNO ANDRÉ MARTINS
Alguns dos maiores bancos do mundo estarão a tirar o pó a planos com cerca de dois anos para a eventualidade da Grécia sair do euro, notícia o The Wall Street Journal.
Alguns dos maiores bancos do mundo estão a ressuscitar os planos de contingência e a fazer testes de stress internos para preparar a eventualidade da Grécia saída da zona euro, depois das eleições legislativas que se realizam daqui a duas semanas.
Segundo o jornal norte-americano The Wall Street Journal, entre os bancos que se estão a preparar para esta possibilidade estarão bancos como o Citigroup, o Goldman Sachs e a corretora ICAP.
Entre estes testes estarão, por exemplo, verificações de todas as contrapartes que podem ser significativamente afetadas por uma saída da Grécia do euro, a exposição que os bancos têm a este tipo de contrapartes e testes a como se encontraria financiamento para as operações locais dos bancos.
Alguns bancos estarão também, segundo o jornal, a testar o impacto nos sistemas de pagamentos e a verificar como reagem as plataformas de negociação de divisas ao acrescento de uma nova moeda grega ou à introdução de controlos de capital.
O receio dos bancos está centrado na maioria das intenções de voto que o Syriza tem recebido nas mais recentes sondagens.
A coligação governamental de Antonis Samaras tem colocado a questão da eleição como um referendo à permanência no euro, uma vez que as políticas que o Syriza tem garantido que vai levar a cabo caso ganhe as eleições iriam provocar o afastamento dos parceiros europeus.
O Syriza, no entanto, não tem feito campanha pela saída do euro e as mais recentes sondagens indicam que a maioria dos eleitores gregos quer que a Grécia permaneça no euro.
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