Política
quarta, 10 janeiro 2018 22:11
O Orçamento Geral do Estado para 2018 em Angola vai a debate na Assembleia Nacional no próximo dia 18 e as partes, Governo e oposição, começam a manifestar a suas posições.
Especialistas também apontam o dedo a certas rubricas que ganham prioridade em relação a outras.
Por exemplo, a verba destinada à guarda presidencial é três vezes maior do que a atribuída aos tribunais e a saúde.
Analistas dizem ser esta prática um vício na elaboração dos orçamentos passados do qual João Lourenço não conseguiu ainda libertar-se.
Enquanto para a justiça está destinada uma, uma verba de 26 mil milhões de kwanzas, a guarda presidencial vai receber 85 mil milhões de kwanzas.
Para o antigo deputado e membro fundador das Forças Armadas Angolanas Abilio Camalata Numa, não se compreende como é que um órgão que vai combater a corrupção tem menos verba que a guarda presidencial.
“É de lamentar o facto de colocarem na guarda presidencial mais verba do que nas áreas como saúde educação e a justiça.
Como é que se vai combater a corrupção?”, questiona o também general.
Numa diz ter dúvida que dentro do MPLA estejam a ser feitos movimentos tático-militares contra João Loureço que venha a ameaçar a sua segurança e que justifique tantos recursos para a guarda presidencial.
Entretanto o jurista Manuel Pinheiro entende que a equipa económica de João Lourenço deve ser dispensada por vícios do passado.
Pinheiro diz que os orçamentos são iguais todos e defende que economistas como Carlos Rosado de Carvalho, do jornal Expansão, e Alves da Rocha teriam feito muito melhor.
Voa
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