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terça-feira, 31 de julho de 2018

“Não se pode deixar para amanhã o que se pode fazer hoje”, diz Marta Soares sobre processo disciplinar a Bruno de Carvalho

SPORTING
Bruno Roseiro   31/7/2018, 16:40
Jaime Marta Soares pede um ato eleitoral com sentido de responsabilidade e sem guerrilhas no Sporting
À margem da oficialização da candidatura de Frederico Varandas, Jaime Marta Soares, líder da MAG, defendeu independência da Comissão de Fiscalização mas pediu celeridade no processo dos ex-dirigentes.

“Como vejo tantas candidaturas anunciadas ao Sporting? 
Bem, é a forma de estar de cada um face ao momento do clube, o seu sentido de responsabilidade. 
Mostra vitalidade, que o clube está vivo e que têm vontade de servir o Sporting. 
Sendo assim, é certo que nos dá mais trabalho, mas se for em benefício do Sporting que venham mais!”, salientou Jaime Marta Soares.

À margem da formalização da candidatura de Frederico Varandas esta manhã, o líder demissionário da Mesa da Assembleia Geral (MAG) falou aos jornalistas presentes no hall VIP de Alvalade e abordou a multiplicação de candidaturas à presidência do clube verde e branco, debruçando-se depois sobre duas que estão anunciadas… mas que podem não vir a acontecer: a do ex-presidente Bruno de Carvalho, destituído em reunião magna a 23 de junho, e do seu antigo número 2, Carlos Vieira.

“Essa é uma responsabilidade da Comissão de Fiscalização, que tem toda a autonomia e o presidente da Mesa não interfere. 
Sou o único com legitimidade democrática, que fui eleito, mas estou como supervisor e não tenho razão para não estar feliz com as escolhas das Comissões de Gestão e Fiscalização, assim como para a SAD. 
Não vou avançar nada que tenha de ser anunciado por quem tem essa responsabilidade e será a Comissão de Fiscalização que anunciará na hora própria”, começou por referir, destacando que, por não ser uma decisão sua, não tem de anunciar “qualquer tipo de expetativa”.


“Não tenho competência para decidir, apenas para executar com base nas conclusões. 
Se a Comissão de Fiscalização disser que podem ser candidatos, o presidente da Mesa não colocará isso em causa; se disseram que não estão em condições de ir às urnas, vou cumprir essa deliberação e não podem ir. 
São coisas de alta responsabilidade e não se pode deixar para amanhã o que se tem fazer hoje. 
Tem de haver uma conclusão antes da possibilidade de entregar listas e ir às urnas. 
Já informei a Comissão de Fiscalização de que desejo que seja assim, até porque poderia pôr em causa muita coisa. 
Dentro do tempo útil vão dar o seu veredicto das conclusões a que chegaram”, acrescentou, apontando para novidades até ao início da próxima semana.

“Espero que este processo eleitoral seja uma caminhada segura, de respeito entre todos os candidatos. 
Desejo que se discuta o Sporting, que as pessoas falem dos projetos, das suas estratégias e que não se entre em teimas pessoais. 
Acho que são pessoas dotadas de capacidade e sentimento de nobreza e de certeza que não haverá guerrilhas. 
Depois as urnas ditarão quem os sócios entendem que será o melhor para dirigir os destinos do clube. 
O Sporting é uma nau muito complexa de dirigir, estou convencido que os candidatos têm essa consciência para podermos restabelecer a paz que se deseja”, rematou ainda Jaime Marta Soares, a propósito do prazo final para entrega de candidaturas e posterior período pré-eleitoral até dia 8 de setembro.

De acordo com as fontes contactadas pelo Observador, é muito provável que seja comunicada uma decisão em relação aos processos disciplinares em curso contra os antigos dirigentes do Conselho Diretivo até ao final da semana e existe uma clara convicção de que quer Bruno de Carvalho, quer Carlos Vieira ficarão de fora da corrida eleitoral, havendo apenas dúvidas em relação ao castigo em causa. 
Da mesma forma como é praticamente certo que o antigo líder irá recorrer da decisão…

1 comentário:

  1. Urge tomar uma decisão legal e estatutária, com a penalização adequada.
    Em minha opinião, jamais deveriam ser sócios do Sporting, pelo que até até agora se sabe; e penal e monetária se delapidaram o clube monetáriamente ou em negócios obscuros.

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