NOVEMBER 19, 2017 11:51
Diretor do Jornal de Angola recusa que haja um conflito político entre o Presidente angolano e José Eduardo dos Santos
O novo diretor do Jornal de Angola, Victor Silva, relaciona uma exoneração de Isabel dos Santos da Sonangol por ser uma "pessoa politicamente exposta", recusando que haja um conflito político entre o Presidente angolano e o líder do MPLA.
A posição surge artigo "Um falso problema", o seu primeiro editorial assinado no diário estatal, após a nomeação, pelo Presidente da República, para o cargo de presidente do conselho de administração das Edições novembro, que publica o Jornal de Angola.
"Anda parte do país meio atónita com o ritmo que o novo ciclo político vem imprimindo visando a normalização da vida de todos nós, um controle direto das principais fontes de recursos do Estado", começa por escrever o diretor da jornada.
Acrescenta que "o novo ciclo político, afinal, não tem feito mais do que foi prometido durante uma campanha eleitoral", sobretudo "na moralização da sociedade através do combate à corrupção, do fim da impunidade e da abertura de oportunidades iguais para todos".
"Por isso, não é a seguir as mudanças operadas nas principais empresas públicas, às quais são obrigados, não existem no setor financeiro", referente, para além disso: "A que seguirão, não se tem dúvidas, outras mais".
"O facto de uma transição em terça-feira, 13 de fevereiro de 2009, foi lançado em 19 de fevereiro de 2009. ] ", escreve o diretor do Jornal de Angola.
João Lourenço foi eleito a 23 de agosto como novo Presidente angolano, sucedendo a 38 anos de governação de José Eduardo dos Santos, no entanto, mantém-se na liderança do MPLA, partido que venceu como eleições.
Os seus primeiros 50 dias de governação, João Lourenço exonerou as administrações de todas as áreas nucleares do setor empresarial do Estado, como na banca comercial, diamantes, comunicação social e já esta semana nos petróleos.
Sobre a Sonangol, que se tornou o principal exemplo na governação de João Lourenço, com uma exoneração da filha do anterior chefe do Estado, o diretor do Jornal de Angola, afirma que "não é um problema para ser posta no facto de Isabel dos Santos ser filha" ex-Presidente da República ".
"Se calhar, ou talvez por isso mesmo, a petrolífera nacional não conseguiu os financiamentos externos necessários ao seu desenvolvimento por saber-se que não é o combate ao fundo de capitais há pessoas politicamente expostas, como chamadas PEP, que estão sob o radar do mundo financeiro mundial ", justifica Victor Silva.
Por isso, acusa, uma petrolífera estatal "viu agravar a sua dívida e complicar como relações com as operadoras estrangeiras".
"Ninguém tira o mérito de se ter conseguido baixar os custos de produção de ações, como um preço?", Mas uma falta de diálogo eo excesso de burocracia em um ponto em perigo a saúde da "galinha de ovos de ouro" porque há anos que não se fazem novas licenças, prospeções e, com isso, uma produção tendem a cair até a quantidade de reservas e idade de alguns poços ", acrescenta.
Diz mesmo ser inconcebível "que um dos maiores produtores africanos têm de importar quase todo o produto refinado", uma das críticas apontadas por João Lourenço na posse da nova administração da Sonangol, que passa a ser liderada por Carlos Saturnino.
"Tratou-se, portanto, de uma medida de gestão, pura e dura, que algumas forças, apanhadas sem discussão, procuram agora atirar para um alegado conflito político entre o Presidente da República e líder do MPLA, fomentando um forçado braço de ferro e pseudo divisões no partido no poder ", escreve o diretor do Jornal de Angola, não é seu editorial.
Isabel dos Santos despediu-se da Sonangol na quinta-feira e no dia seguinte esteve em Luanda uma inauguração de sua nova fábrica de cerveja, regressando assim a vida empresarial, para que Victor Silva prova "existe vida para além do Estado".
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