29 DE DEZEMBRO DE 2014
A Grécia vai enfrentar eleições antecipadas no final de Janeiro, depois do primeiro-ministro, Antonis Samaras, ter sido derrotado na terceira e última tentativa de convencer o Parlamento de apoiar o seu candidato a chefe de Estado.
O candidato apresentado pelo Governo, o ex-comissário europeu e várias vezes ministro grego Stavros Dimas, obteve o voto favorável de 168 dos 300 deputados, menos 12 do que os 180 necessários para ser eleito.
Nos termos da Constituição, o parlamento grego será dissolvido nos próximos dez dias e serão convocadas eleições legislativas antecipadas. Samaras disse: "Amanhã (terça-feira, dia 30), vou pedir ao actual Presidente a dissolução do Parlamento e a realização de legislativas antecipadas a 25 de Janeiro."
Quem se vangloriou pela derrota de Samaras foi o líder da oposição, Alexis Tsipras, que saudou o resultado da votação para Presidente afirmando que ela queria dizer o fim dos programas de resgate vinculados à austeridade: "Hoje é um dia histórico para a democracia grega. Com a vontade do nosso povo, em poucos dias os resgates vinculados à austeridade também serão coisa do passado. O futuro já começou."
A Bolsa de Atenas reagiu de imediato e caiu mais de 10 pontos.
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