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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Bill e Melinda Gates apontam e Mitos sobre a Pobreza no Mundo

O Economista Português
Bill e Melinda

Bill e Melinda Gates afirmam que o mundo nunca esteve tão rico como hoje, segundo quase todos os critérios. No que parece uma alusão indireta à exortação Alegria do Evangelho, do Papa Francisco, interrogam-se sobre a razão por que muitos se surpreendem com aquela afirmação e respondem com 3 mitos:

·         Os países pobres estão condenados a permanecerem pobres;
·         A ajuda à pobreza é um grande desperdício;
·         Salvar vidas conduz ao excesso de população.

A condenação à pobreza é contrariada com descrição da evidência do enriquecimento das nações outrora pobres. A pobreza em termos nacionais é hoje residual.

O argumento sobre a ajuda é o mais fraco pois afirma que ela é eficiente porque houve crescimento económico - mas os autores não demonstram que o crescimento económico é imputável a essa ajuda. É um argumento interessado: o casal é conhecido por se dedicar à filantropia.

O argumento anti malthusiano assenta na lógica sociológica: o enriquecimento de uma população salva vidas e conduz automaticamente ao controle dos nascimentos. Ocorre assim em muitos países, por certo na maioria, mas não em todos.

Os autores concluem que em 2035 quase não haverá nações pobres: subsistirão como pobres a Coreia do Norte ou países encravados na África Central, entre outros casos também excecionais. Esta noção de pobreza é substantiva: um país ou uma pessoa são pobres quando têm rendimentos inferiores a x dólares; é mais frequente encontrarmos noções de pobreza relativas: são pobres os que ficam x pontos abaixo da média. Nem por isso a perspetiva dos Gates deixa de ser estimulante, para mais por ser pouco frequente entre nós.

O argumento constará da próxima carta anual de Bill e Melinda Gates; resumimo-lo a partir do Wall Street Journal no endereço abaixo

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