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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Entre o sangue e as lágrimas, a Ucrânia sua para ser “europeia”

JOÃO RUELA RIBEIRO
(em Kiev) 25/07/2016 - 07:38
Manifestação na praça Maidan, a favor da integração na União Europeia, em Dezembro de 2013 REUTERS/GLEB

As mudanças no país são muito poucas e pequenas, mas começam a surgir, embora em Bruxelas ninguém prometa uma integração rápida.


É provável que, por estes dias na Ucrânia, haja poucos homens com mais pressão aos ombros do que Artem Sytnyk. 
Mas a tranquilidade com que este procurador de 36 anos se dirige a um grupo de jornalistas quase faz esquecer que ele é o primeiro director da Agência Nacional Anti-Corrupção (NABU) da história do país. 
Em pouco mais de um ano desde que foi criada, a NABU já abriu mais de cem investigações, sobretudo centradas em juízes e magistrados, e deteve 25 pessoas. 
“É o tipo de progresso que a sociedade espera de nós”, resume Sytnyk, que trabalhou como procurador entre 2001 e 2011, quando se afastou da magistratura em protesto contra as políticas para a Justiça do ex-Presidente, Viktor Ianukovich.

Há muito trabalho a ser feito na Ucrânia para dar continuidade àquilo que motivou a série de protestos iniciados no final de 2013 e que culminaram no derrube de Ianukovich. 
Nos livros de História, esse processo é lembrado como a Revolução da Dignidade, mas ninguém se atreve a dizer que essa revolução terminou. 
A corrupção endémica continua a ser um dos grandes entraves ao desenvolvimento desta ex-república soviética, a classe política mantém os vícios do clientelismo e continua habituada à falta de prestação de contas e os oligarcas continuam a ter uma influência considerável nos assuntos públicos. 
Algumas mudanças reais vão sendo alcançadas, como a criação da NABU, mas quem tomou parte nos protestos na praça Maidan diz ver outras revoluções, mais pequenas, mas igualmente importantes.

Apesar do voluntarismo da nova agência, não houve qualquer condenação de personalidades relevantes e mesmo os casos menores raramente se traduzem em algo de significativo. 
O problema, diz Sytnyk, está nos tribunais superiores que não cumprem a sua parte por integrarem o sistema que a agência quer derrubar. 
Para poder passar aos famosos oligarcas e aos políticos, é necessário “purgar” o sistema judicial. 
A tarefa está longe de ser fácil, ou segura, como mostrou o caso recente de um juiz de Odessa que foi apanhado a receber um suborno e atirou sobre os inspectores.

Uma das revoluções operadas pela NABU, que tem recebido aconselhamento do FBI, é a sua própria existência. 
Sytnyk fala de uma “independência funcional” em relação ao poder político e judicial. 
O processo de selecção é muito rigoroso e os candidatos a inspectores têm de passar por várias fases de exames, não só de conhecimentos, mas também de personalidade e honestidade, incluindo um teste de polígrafo. 
Dentro da agência, há ainda uma divisão responsável em exclusivo por investigar casos internos de agentes suspeitos de corrupção. 
Num ano de funcionamento ainda não houve qualquer processo aberto, diz Sytnyk, mas há uma vigilância constante aos mais de 150 inspectores: é comum haver, por exemplo, testes de rotina para avaliar a permeabilidade dos agentes a situações em que podem estar a ser corrompidos. 
“Vou ter tolerância zero à corrupção e estou empenhado em alcançar resultados sem qualquer receio ou favores das personalidades políticas em questão”, escrevia Sytnyk, na altura em que a agência foi inaugurada.

Fome de transparência

Há muitas causas para que um site possa ceder por causa do tráfego excessivo: a espera por um novo gadget electrónico, o lançamento de bilhetes para um concerto do mais recente fenómeno pop ou a saída de mais um episódio da série de dragões e mortos-vivos mais popular do momento. 
Mas acompanhar a negociação de um contrato público em tempo real deve estar bem para baixo nesta lista.

Foi o que aconteceu com um dos primeiros concursos públicos do Ministério da Defesa ucraniano mediado por uma nova plataforma electrónica, em Junho do ano passado. Um conhecido blogger alertou para o acontecimento que se aproximava e disse aos seus seguidores para acompanharem a licitação. 
Esta fome de transparência apanhou de surpresa até os próprios criadores da ProZorro, um grupo de activistas que participaram nas manifestações na Maidan. 
Os jovens, vindos de áreas como a Informática, Gestão ou Finanças, calcularam que as más práticas que envolviam os contratos públicos causavam perdas no valor de dois mil milhões de euros todos os anos para os cofres do Estado. 
Surgiu então a ideia de criar uma plataforma electrónica onde instituições públicas e fornecedores estabelecessem contacto e fosse possível aceder a toda a informação relativa a cada negócio e acompanhá-los em tempo real. 
Em pouco mais de um ano, foram feitos mais de 130 mil negócios através deste sistema e a ProZorro foi galardoada num concurso mundial de contratação. 
Desde Abril que todas as agências governamentais, assim como as empresas estatais monopolistas, estão obrigadas por lei a usar este serviço.

O deputado Alexei Ryabchyn diz não ser possível “saltar etapas” no desenvolvimento da Ucrânia. 
“Gosto sempre de dar o exemplo da Roménia, que mesmo sendo membro da UE continuou a ser um país corrupto e só após dez anos de reformas é que venceram a luta anti-corrupção. 
Nós não temos fundos europeus, nem apoios europeus como os Estados-membros, mas temos a vontade desesperada do povo ucraniano em querer aproximar-se da Europa”, diz o parlamentar do partido pró-europeu Pátria (Batkivshchyna), liderado pela carismática e polémica ex-primeira-ministra, Iulia Timochenko.

O caminho europeu da Ucrânia não tem sido fácil, mesmo se se ignorar a guerra no Leste que já fez quase dez mil mortos. 
Em Abril, um novo Governo tomou posse, depois de meses de crise política. 
Vários ministros encarados como “reformistas” abandonaram o executivo, sem esconder o desânimo pela lentidão das reformas e pela manutenção dos velhos hábitos corruptos. 
Um deles foi Aivaras Abromavicius, um lituano com passado na banca de investimento e que era titular da pasta da Economia, cuja saída do Governo, em Fevereiro, foi um dos primeiros sintomas de que o espírito reformista e pró-europeu dos novos líderes ucranianos estaria a esmorecer.

O Fundo Monetário Internacional decidiu adiar o pagamento da segunda tranche do programa de assistência financeira de 36 mil milhões de euros concedido em 2014 e a pressão para que o novo Governo faça avançar as reformas tem aumentado. 
Em Kiev para avaliar os primeiros cem dias do novo Governo, o comissário europeu responsável pela Política de Vizinhança e Alargamento, Johannes Hahn, assume que a corrupção é o grande obstáculo ao desenvolvimento da Ucrânia. 
Três meses depois da visita anterior, Hahn diz que começa a ser adoptada a “legislação necessária” para lidar com a corrupção: “O básico está lá, agora trata-se de implementar:”

Uma das reformas que mais impacto está a ter na vida quotidiana dos ucranianos é a do sector do gás. 
Desde a independência, em 1991, que a Rússia manteve os subsídios ao gás consumido na Ucrânia, criando preços artificialmente baixos. 
Com a anexação da Crimeia e a quebra quase total das relações diplomáticas e económicas entre os dois países, o mercado ucraniano passou a ficar privado desses subsídios. 
“A Naftogaz [empresa pública ucraniana de distribuição de gás] era usada maioritariamente como um instrumento para fazer duas coisas: primeiro, para subornar o eleitorado através de enormes subsídios pré-pagos e, em segundo lugar, para práticas corruptas”, disse o novo director da empresa, Andrei Kobolyev, em entrevista ao Wall Street Journal. 
Agora, os preços estão sujeitos às flutuações normais do mercado, o que significou um choque inicial de uma subida para o quádruplo da conta paga pela maioria dos consumidores.

O corte com a Rússia tem outras implicações económicas. 
Entre 2013 e 2014, as trocas entre os dois países caíram mais de 40%, o que não foi compensado pelo crescimento de 12% das trocas com os países da UE. 
“Não podemos, de um dia para o outro, compensar as perdas devidas às restrições da Rússia”, admite Hahn. 
O comissário diz que houve um financiamento de 200 milhões de euros aos países que assinaram acordos de comércio livre com Bruxelas — Ucrânia, Moldávia e Geórgia — para que os tratados sejam “acomodados”.

Continuar a revolução

Há, porém, uma recusa muito forte em não deixar o desenho do futuro da Ucrânia apenas nas mãos das instituições internacionais ou dos políticos. 
Nos últimos dois anos, começaram a proliferar as mais diversas associações cívicas, como os voluntários para apoiar deslocados internos da Crimeia e das zonas ocupadas do Leste, grupos para monitorizar os orçamentos locais ou para desenvolver e propor reformas em diversas áreas. 
Uma delas é o Pacote de Reanimação de Reformas, uma organização não-governamental, financiada pela US Aid e pela Comissão Europeia, que reúne mais de 300 especialistas e think-tanks que se têm debruçado sobre várias áreas de políticas públicas e que já participaram na elaboração de 85 diplomas legislativos. 
Uma das grandes prioridades é a reforma judicial, diz-nos um dos responsáveis na sede da associação, cujas paredes brancas, frases inspiradoras e um exército de computadores Macintosh lembram uma start-up.

Mykhailo Zhernakov começa por notar que a confiança da sociedade nos tribunais varia entre os 4% e os 12%. 
“Em alguns inquéritos, está ligeiramente abaixo da confiança nos media russos”, diz o ex-juiz. 
Uma vez mais, é a corrupção que mina o sistema. 
Zhernakov diz que há duas formas de alguém se tornar juiz na Ucrânia: “Paga um suborno incrivelmente alto; ou então tem ligações com alguém de alto nível.”

O acesso à carreira de magistrado é, portanto, um dos pontos mais sensíveis na reforma judicial. 
Actualmente, é um comité composto maioritariamente por juízes, académicos e advogados, e que está muito dependente da administração presidencial, que escolhe os juízes do Supremo Tribunal. 
Se este modelo não for mudado, “podemos livrar-nos dos juízes de Ianukovich e acabar por ter os juízes de Poroshenko”, avisa Zhernakov.

Quando as últimas tendas foram levantadas da Praça da Independência, Oleg Slabospitsky, de 27 anos, pôs-se uma pergunta que era, naquele momento, transversal aos jovens ucranianos: “Questionei-me se seria mais eficaz no Exército ou a controlar o trabalho do Governo.” 
A guerra começava a rebentar no Leste da Ucrânia contra os separatistas pró-Moscovo, mas Oleg percebeu que havia tanto a fazer pelo futuro do seu país num escritório em Kiev como na frente de batalha. 
Tornou-se assessor pro bono de um deputado independente e está envolvido na reforma para a descentralização administrativa.

Recorda agora os tempos em que passava os dias na Maidan e lamenta a pouca mobilização que se seguiu. 
“Toda a gente queria participar na altura, era algo de moderno e popular, mas agora temos muito trabalho, não há concertos todos os dias, não há manifestações”, diz. Calcula que apenas 10% dos manifestantes estejam hoje envolvidos de alguma forma em associações cívicas. 
“Se todas as pessoas que participaram na Euromaidan se envolvessem no processo de reformas, acho que teríamos um país novo em dois anos.”

É impossível saber quanto tempo irá demorar até a Ucrânia se tornar no país imaginado na Maidan, ou mesmo se esse dia irá chegar. 
A integração europeia é o objectivo último, mas ninguém quer alimentar falsas esperanças. 
“Não devemos especular sobre nenhum futuro possível, para não falar de nenhum prazo”, disse o comissário europeu, Johannes Hahn, admitindo, porém, que há expectativa de que o regime de vistos para viajar para a UE seja abolido no Outono.

Isto é sabido em Kiev, mas, por agora, o empenho é em fazer as reformas necessárias que foram adiadas nas últimas duas décadas. 
Alexei Ryabchyn diz que “não é justo dizer à UE ‘aceitem-nos como somos’”. 
“Quando construirmos as nossas instituições, quando abrirmos os nossos mercados, quando cumprirmos os nossos orçamentos sem pedir assistência, mas competindo por investimento, aí estaremos perante um país diferente.”

O país ainda não mudou como queriam os activistas da Maidan, mas há pequenas revoluções que se vão fazendo. 
As ruas de Kiev estão apinhadas de pessoas nesta altura do ano. 
Onde antes a polícia e os manifestantes entravam em confronto, agora há concursos de dança. 
O país está mais pobre — no ano passado, a moeda perdeu mais de 60% do seu valor face ao dólar — e as esplanadas estão vazias, mas as pessoas contentam-se com os muitos quiosques que animam os passeios das largas avenidas e onde o café e os sumos são substancialmente mais baratos.

A capital está longe de ser uma cidade deprimida. 
“Os pequenos negócios começaram a florescer, mesmo sendo difícil em termos económicos”, conta Myroslava Karpyn, 27 anos, que trabalha em marketing e participou nas manifestações na Maidan. 
“As pessoas querem fazer a sua própria roupa, querem fazer os seus sapatos, querem fazer gelados e querem vendê-los”, diz.

Kate Voznytsya, 29 anos, que participou nas manifestações e editou filmagens feitas por outros activistas, conta que recentemente foi a uma festa de recolha de fundos para uma revista cultural, algo “pouco provável” há dois anos. 
Aos sábados, é habitual grupos de pessoas juntarem-se para limparem as suas ruas, conta Myroslava. 
”Acho que começámos a viver nestes standards mais europeus, pelo menos no nosso imaginário — e eles são mais elevados do que os reais.”

O jornalista viajou a convite da Comissão Europeia.


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Pavel Sheremet Memória Ekaterina Gordeeva - um dos mais famosos jornalistas na Rússia, Ucrânia e Bielorrússia

Meduza
11:15, 20 de julho de 2016
Na manhã do dia 20 de julho em Kiev, mataram o jornalista Pavel Sheremet: desconhecido explodiu um carro em que ele estava, na esquina da Bohdan Khmelnytsky e Ivan Franko. Sheremet era famoso na década de 1990 como correspondente do canal de televisão ORT (primeiro canal posteriormente) na Bielorrússia; no final da década ele estava "Time", principal programa de informação do país. Desde 2000 Sheremet estava filmando documentários, e em 2008 saiu o primeiro canal de censura. Nos últimos cinco anos, a vida jornalista e trabalhar na Ucrânia - no jornal "Verdade Ucraniana "; e também participou da atividade "bielorrussa partidária" do seu site. correspondente especial "Medusa" Katerina Gordeeva lembra o que era Pavel Sheremet.

Ele coisa mais importante sobre Pasha - é o seu sorriso largo. 
E risos. 
Sheremet foi capaz de rir tão alto, tão despreocupado e contagiante, como parece ser capaz de rir só as crianças e os adultos raros cuja consciência está limpa.

"Como você está, Pash?" - Nós perguntamos aos homens Sheremet quase imediatamente depois que ele deixou o primeiro canal em 2008. 
"Como um piloto abatido 
Mas é muito feliz:. Não precisa ligar a boca porque você tem medo de não receber um salário", - disse ele , sorridente.

Biografia Pavel Sheremet - esta é definitivamente a história de toda uma geração de jornalistas russos que perderam seus empregos devido à força maior e fidelidade crenças. Ao contrário de muitos Pasha sabia como cada vez que após cada dolorosa demissão e revive com força redobrada para se envolver em um novo projeto. 
E assim fazer o seu trabalho da melhor maneira possível as pessoas só infinitamente dedicadas à profissão.

Esta profissão em si Pavel Sheremet ensinou jovens nas regiões russas, atraídos para o ensino de seus ex-colegas e concorrentes para superar qualquer ceticismo própria convicção inabalável de que será necessário um dia todas essas habilidades jornalísticas e na procura: na Rússia e no Cazaquistão, Belarus e na Ucrânia.

Vá atrás dele na platéia foi um teste. 
Conferencista Pavel Sheremet foi como três vezes, cada vez mais alto grandes, barulhentos e jornalista convincente Pavel Sheremet. 
Os alunos parecem ter estado dispostos a ouvi-lo sozinho por horas. 
Seus master classes Pasha muitas vezes acabou por dizer que "um verdadeiro jornalista - um que ninguém conveniente;. E ninguém gosta" 
Neste ponto, sempre achei que ele estava falando sobre si mesmo.

Pessoas, indiferentes à Sheremet, e na profissão, e não estêve ao redor. 
Alguns adorei, alguns odiaram. 
Alguém viu tudo o que faz Sheremet, avareza; alguém percebeu que ele é sincero mesmo em seu mais profundo erro.

Pavel Sheremet no julgamento sob a acusação de atravessar ilegalmente as fronteiras do grupo Belarus. Ašmiany, região de Grodno, 1997 Foto: Victor Talochka / TASS

Sheremet entrou jornalismo pela economia (o diploma dedicado a empresas offshore, primeiro emprego - departamento de câmbio do banco) e por um tempo trabalhou como um consultor econômico para jornalistas bielorrussos. 
Em seguida, ele estava envolvido em jornalismo: editor chefe do jornal, correspondente da televisão pública russa. 
Seu relatório explosivo que entre a Bielorrússia e a Lituânia praticamente sem fronteiras guardadas, custou-lhe a liberdade (três meses de prisão) e deportação. 
Nem o Sheremet não estiver quebrado. 
Na prisão, ele disse em voz baixa e sem tensão; forçado abandonar a pátria amada e tinha pena. 
Até o último dia: destituído da cidadania bielorrussa 2010 (por razões formais - ele também tinha um passaporte russo), Sheremet escreveu sobre o que está acontecendo na Bielorrússia, em seu site "bielorrussa Partisan". 
Ele sempre parecia ao telefone: ".. Olá, este é os partidários da Bielorrússia Pavel Sheremet. Não é o caso" 
Sempre me pareceu que este homem tanta energia e tão grandes planos que qualquer acordo para ele em seu ombro

Seja qual for a sua concepção como pelo menos um pouco para tomar parte também porque Sheremet - grande jornalista do canal principal do país e Sheremet, os desempregados, as "calças de apoio" freelancer, eram indistinguíveis - comunicando forma a amplitude de um sorriso e de crença irremovível que, na luta final, o bem vencerá o mal.

Duas vezes - na Bielorrússia e na Rússia - privados da oportunidade de trabalhar na profissão, Pasha disse muitas vezes, que se sente bem, livremente e em segurança em Kiev, que veio pela primeira vez para trabalhar "marcado pelo relógio", e, em seguida, mudou-se permanentemente e até aprendeu a língua ucraniana.

"O país [Ucrânia] mudou e vai mudar ainda mais" - ele escreveu em uma de suas últimas mensagens no Facebook. 
Sentiu Sheremet novamente e novamente fascinado por todas as velas corre em um futuro brilhante, acreditando nos jovens do partido ucraniano "Aliança Democrática", trabalhando no jornal Verdade Ucraniana, rádio e televisão local, estabelecendo uma outra escola de jornalismo.

Pavel Sheremet no funeral de seu amigo Boris Nemtsov
Foto: Denis Sinyakov / "Medusa"

A última vez em público na Rússia Pasha apareceu no dia do funeral de seu amigo, um político da oposição Boris Nemtsov - ele realizou um serviço memorial.
O canal de TV "Rain" naquele dia mostra o mais recente trabalho de televisão Sheremet na Rússia - um filme dedicado ao 50º aniversário da Nemtsov.
O fato de que eles eram amigos, não foi surpreendente: afinal, eles eram realmente gostavam.

Após o assassinato de Nemtsov Pasha, muitas vezes ele disse que rompeu o último fio de ligação com a Rússia, com Moscovo.
Dizem até que não mais viria - mas veio assim mesmo.
Ele explica: "Eu não posso se habituar à ideia de que eu não me importo."

Pavel Sheremet amou companhia alegre, vodka e piadas obscenas. E bastante infantilmente eu acreditava que o mundo pode ser mudado para melhor, se você falar a verdade.

Ekaterina Gordeeva
Riga



Mataram Pavel Sheremet. Reações que é dito sobre o assassinato do jornalista na Ucrânia e na Rússia

Meduza
08:44, 20 de julho de 2016
20 de julho às 7:45 horas, no centro de Kiev foi morto jornalista Pavel Sheremet. No carro, que ele dirigia, ele detonou um dispositivo explosivo. Depois de algumas horas ser morto funcionários todos mais elevados responderam na Ucrânia - eles prometem investigar minuciosamente o crime e punir os responsáveis. Ela aparece e na primeira reação russa.

Petro Poroshenko
Presidente da Ucrânia

A terrível tragédia em Kiev. Choque - não há outras palavras. Paulo conhecia pessoalmente. Condolências a todos os familiares e amigos. Ele instruiu as agências de aplicação da lei para organizar imediatamente uma investigação deste crime. O culpado deve ser punido.

Yuriy Lutsenko
Procurador-Geral da Ucrânia

Da cena informou que a morte de Pavel Sheremet veio depois da explosão do dispositivo se comprometeram. É assassinato. Condolências Alena (Alena Prytula - o proprietário do "Ucrânia Verdade" - um comentário "Medusa".), E todos os amigos do falecido. Eu farei o meu melhor para se dar bem com os colegas para resolver o crime.

Vladimir Groisman
O primeiro-ministro da Ucrânia

O dia começou com a terrível notícia. Esta manhã morreu muito famoso jornalista ucraniano Pavel Sheremet. Minhas profundas condolências à família, amigos e todos os fãs do talento jornalístico de Paulo. Eu já me apelei para as agências de aplicação da lei com a exigência de investigação rápida e eficaz sobre o que aconteceu.

Khatia Dekanoidze
O chefe da Polícia Nacional da Ucrânia

Você sabe perfeitamente bem que para mim [meios], "Verdade Ucraniana". Pavel Sheremet foi o meu bom amigo. Ele - a primeira pessoa a quem dei uma entrevista. Ele era um escritor muito bom, então para mim essa [investigação] é uma questão de honra. Estamos trabalhando para descobrir o que aconteceu.

Mikheil Saakashvili
O governador da região de Odessa

Em Kiev, Eu soprei meu amigo.
Em 2009, ele me escreveu uma muito crítica, parecia-me com acusações absolutamente injustas livro. Depois de Maidan veio até mim no átrio do hotel em Kiev e pediu uma entrevista. Eu não sei porque, mas eu decidi dar-lhe uma chance e não perdeu. Entrevista foi longa e muito profissional, que gradualmente se tornaram amigos.
Paulo encontrou um pequeno povo, como enólogo com alguns hectares de vinhas de Shabo - Lacar, ou uma pequena empresa na Koblevo, que dirigiu o imposto e transformou-os a proteção de uma questão de honra, não só para si, mas também para todos nos. Depois disso, o livro neponravivsheysya mim, ele virou-se para o meu anjo da guarda, batendo para fora numerosos ataques a jornalistas proplachennyh mim e minha equipe. Seu assassinato por terroristas hoje fortalece-me sensações que, em todo o país estejam se preparando algo muito perigoso, e a classe política cegamente nos levando para o abismo. Devemos detê-los por nossos gritos, é uma pena, uma voz poderosa na Ucrânia tornou-se menos justa.

Dmitry Peskov,
Um porta-voz para o presidente russo

Pavel Sheremet - cidadão da Federação Russa, seu assassinato - um motivo de séria preocupação no Kremlin. Esperamos para uma investigação justa e rápida.

Alexei Navalny
político da oposição

Em setembro de 2011 [defensor do Khimki Forest] Eugene Chirikov e [membro da "War" grupo de arte] Peter Verzilov organizado um fórum "The Last Fall". Nenhum protesto, em seguida, fechar e não havia uma política estava mais triste do que é agora. Todos estavam discutindo o que fazer com as eleições, e o evento principal do fórum foi um debate entre mim, Nemtsov e Kasparov. Bem, nós Sheremet algum lugar se sentou, ele me contou sobre a Bielorrússia e disse que todos nós em breve será. Eu objetei fortemente a ele e trouxe 101 argumentos, por que não a Rússia, Belarus - um país mais; internet em geral; mais dinheiro; venal elite e mais orientada para o Ocidente; Putin não lutar com alguém (não o mesmo com a Ucrânia, ha ha); ainda preservada grandes meios de comunicação social independentes on-line e assim por diante. Nessa triste Pasha objetei: Alex, que sobre a mesma coisa disse sobre o nosso país há vários anos. Um monte de argumentos sobre por que é impossível organizar um regime autoritário na Europa no século 21. E ele obteve E vê-lo em breve, e como zazhmut sua internet, e como aproveitar a grande mídia de rede, e como o negócio vai fugir debaixo do banco, e como há com quem lutar, e um grau de corrupção do jornalismo, é impossível imaginar, e como corrupta elite pró-ocidental serão a mais patriótico, deixando para trás suas casas em Espanha. Ouvi e pensei, como um cara inteligente que Sheremet e ursos tal absurdo. Então, começando em 2013, em cada reunião reconheceu que ele estava certo com sua profecia estúpida. E ele se sente melhor dentro e secretos pensamentos da antiga nomenklatura soviética, não importa em que país ele não era nem: Belarus, Rússia ou Ucrânia.

Vsevolod Bogdanov
O chefe da União Russa de Jornalistas

União Russa de Jornalistas, em conjunto com organizações de jornalistas internacionais vai continuar a monitorar o curso da investigação sobre o assassinato do jornalista Pavel Sheremet, disse a "Interfax" o chefe da União Vsevolod Bogdanov.
"Esta é uma grande tragédia. Agora estamos juntos com a Federação Internacional de Jornalistas e a Federação Europeia de Jornalistas vai acompanhar a investigação desta tragédia. Fazemos todos os esforços para ter colocado todos os pontos sobre todo o incidente." Estamos em contato [com os colegas Verdade Ucraniana] todos estes anos hostilidade louca e desagrado, tentando encontrar uma linguagem comum. Penso que os colegas Verdade Ucraniana podem quaisquer conclusões fazer por si mesmo sobre o que está acontecendo em seu país ... eu não acreditar na possibilidade de um "de rastreio russo". É simplesmente um desejo de confundir de alguma forma a investigação. "

Olga Allenova
O correspondente especial de "Kommersant"

Pasha era honesto em tudo. Ele amarrou com TV (Sheremet demitiu-se do primeiro canal em 2008 -. Nota de "Medusa") É por este motivo. Para isso nunca foi uma questão de saber se é possível para um bom dinheiro para trabalhar para alguém que não acredita. Ele saiu na mídia impressa, as taxas básicas, escreveu livros, ensinou os alunos percorreram  para dar palestras em todo o país. Ele estava sempre alegre e otimista, mesmo nos momentos difíceis para ele. Quando ele apareceu em nosso escritório editorial da [rua] Vrubel, tudo voltou à vida - ele está em movimento elogiou conheci colegas de bons materiais, fazendo elogios à mulher, meio de brincadeira meia provocou a sério as autoridades, "você não fechar?" .

A bomba sob o banco do motorista no local do assassinato de  Pavel Sheremet

Meduza
14:14, 20 de julho de 2016

Às 07:40 na quarta-feira, 20 Julho em Kiev no cruzamento da Ivan Franko e Bohdan Khmelnytsky - perto de embaixadas, escritórios governamentais, a Direcção do Serviço de Segurança da Ucrânia - Chefe do carro explodiu publicação "Ucraniana verdade" Olena Prytula.
Ao volante estava o jornalista Pavel Sheremet.
Ele morreu a caminho do hospital.
"Medusa" conta a história do que aconteceu em Kiev nas primeiras horas após o crime.

Testemunhas afirmam que após a explosão, que foi claramente ouvida a poucos quarteirões ao redor, enquanto Pavel Sheremet ainda estava vivo.
Houve um vídeo, que filmou o momento da explosão, e os primeiros segundos depois: as pessoas antes da chegada dos "primeiros socorros" para tentar ajudar a vítima; Três homens arrancado Sheremeta do carro fumando e colocar na estrada.
Rides "rápido"; rapidamente examinou o homem, os médicos levá-lo rapidamente em uma maca.
Pavel Sheremet morreu no caminho para o hospital.

Uma hora depois que a Bogdan Khmelnitsky, uma das ruas centrais de Kiev estava comoção; havia filas de carros - operadores de incêndio e da polícia e a multidão de espectadores.
Alguns transeuntes, alheados, passavam.
Trabalhadores de serviços de emergência serraram carro Alena Prytula.
Após a saída de "rápido", ele novamente pegou fogo - e, eventualmente, completamente queimado.

Repórteres observaram em silêncio por um tempo; as redes sociais de seus colegas só escreveu sobre o assassinato.

- Vivo?
E quem estava ali em tudo? - Perguntou uma mulher passando.

- Pavel Sheremet, sabe?
Bem, um jornalista, estava sentado ainda na prisão na Bielorrússia, - respondeu o homem.

Às dez da manhã, depois de um par de horas após a explosão, perto da fita da polícia as primeiras flores restritivas no pavimento apareceram.
Uma hora depois, o carro e todas as suas partes arrastadas de lado.

Agentes da autoridade na cena do crime disse ao "Medusa" que os explosivos foram plantados sob o assento do condutor; Sheremet conseguiu conduzir apenas algumas dezenas de metros da casa. Mais tarde, os peritos esclareceu que o atacante não abrir o carro: um dispositivo explosivo ligado ao piso do veículo.


Nos últimos cinco anos, o bielorrusso e jornalista russo Pavel Sheremet estava viver em  Kiev; ele era um dos líderes do site "Ucraniana verdade" e o líder do rádio "Vesti".
Ele foi, como de costume nesta manhã para o trabalho, para apanhar o ar da manhã.
Sheremet sempre usou o seu carro do "Ucraniana verdade" Olena Prytula, sua esposa de direito comum.
Primeiro editor-chefe da "Verdade ucraniana" Georgy Gongadze foi morto em 2000; para o crime em 2013, os oficiais do Ministério do Interior ucranianos foram condenados.

Jornalistas ucranianos emocionalmente reagiram ao assassinato de Pavel Sheremet.
"O presidente Petro Poroshenko!
Se você gostaria que seu Gongadze, você conseguiu.
Agora você vai viver com ele ...
Agora, os jornalistas sentem que você dirige no país eles estão completamente indefesos.
Não espere pelo o seu apoio.
Agora pode ser tanto quanto necessário a promessa de assumir o controle pessoal e entender.
Ele não funciona ", - escreveu ele no facebook trabalhou no" Ucrânia Pravda "jornalista Sergei Lyamets, o registro do censo de cerca de 200 pessoas.

Taras Chornovil, o filho do ucraniano político nacionalista Vyacheslav Chornovil (sua morte em um acidente de carro em 1999, muitos consideram assassinato por motivos políticos), ele acredita que o assassino de Sheremet iria colocar pressão sobre a "verdade ucraniana" ou "News", no a qual ele trabalhava.
"É um aviso tão cruel para alguém que é o proprietário ou o chefe da publicação," - disse Chornovil.

O Presidente da Polícia Nacional da Ucrânia Yaroslav Trakai disse "Medusa": na versão principal da investigação, o assassinato estava relacionado com as actividades profissionais do jornalista.
Serviço de Imprensa do gabinete do procurador de Moscovo classificou o incidente de acordo com o artigo "assassinato deliberado".

A tarde de 20 de julho, o presidente da Ucrânia Petro Poroshenko realizou uma reunião com as autoridades de segurança.
Ele instruiu a nomear o chefe dos guardas, "Verdade Ucraniana" Alyona Prytula.
O Presidente afirmou que uma investigação irá envolver especialistas do FBI Bomb.
Procurador-Geral Yuri Lutsenko na reunião observou que, além da versão do assassinato de actividade profissional do jornalista é considerado como uma versão de "desestabilizar a situação na capital."

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Sob Putin, a Rússia tornou-se "duas nações que vivem em um país, 'comentaristas dizem

ANÁLISE & OPINIÃO, RÚSSIA - 2016/06/02
Paul Goble

Putin dando um discurso para sua "nova nomenklatura" elite (Image: kremlin.ru)

Uma das mais poderosas memes ideológicas da era soviética foi a noção de que o capitalismo dividiu a população de qualquer país em "duas nações", um pequeno possuindo toda a riqueza e um enorme cuja produção foi confiscada pela primeira vez para o seu benefício e não a do povo.

O termo foi levantado pelos marxistas de 1845 romance de Benjamin Disraeli, "Sybil ou das Duas Nações", um livro que apareceu no mesmo ano em que Friedrich Engels "A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra em 1844," um trabalho que teve influência significativa não só na marxistas, mas em outros também.

Agora, alguns comentaristas na Rússia estão sugerindo que seu país tal como se desenvolveu sob o governo de Vladimir Putin tornou-se um em que há dois povos, em vez de um, uma situação que não só é moralmente indefensável mas perigosa, tanto quanto o futuro da a sua terra está em causa.

No início deste ano, Moscovo escritor Mikhail Berg escreveu em seu blog que "vivemos em um país, mas temos dois povos", um pequeno número de "pessoas a pensar" que precisam de "maior liberdade e eleições honestas" e "uma enorme massa" de aqueles que foram intimidados a aquiescência silenciosa ou apoio ao regime actual.

Essa ideia foi desenvolvida mais recentemente pelo diretor de cinema Andrei Konchalovsky que emitiu um grito de desespero de alguém que quer ter orgulho do seu país e seu povo, mas descobre que cada vez mais difícil já que a Rússia desliza para uma catástrofe sem precedentes "demográfica e moral".

Muitos estão debatendo se a Rússia é parte da Europa ou da Ásia, mas na verdade, ele escreve, "pelo nível de corrupção, pela esperança de vida, e pelo nível de investimento em ciência e similares," a Rússia de hoje tornou-se como se " estamos em África "e sem as experiências coloniais que há muito o fato continente de volta.

Para fazer o seu ponto, Konchalovsky fornece um conjunto de estatísticas devastadoras que os russos parecem muito dispostos a ignorar.
Dentre elas estão as seguintes:
  • A mortalidade na Rússia: "Ao longo dos últimos 20 anos, mais de sete milhões de russos morreram ... Todos os anos, a Rússia perde tantas pessoas quanto a população de um oblast todo o tamanho de Pskov [mais de 673 mil pessoas em 2010 censo - Ed. ] ... o número de suicídios, assassinatos e acidentes na Rússia é comparável com o nível de mortalidade em Angola e Burundi ... a esperança de vida dos homens russos é de aproximadamente 160.º entre os países do mundo, à frente de Bangladesh. 
  • "A crise da família russa: "Oito dos dez mais velhos russos que vivem em lares de idosos têm parentes capazes de apoiá-los ... O país tem de dois a cinco milhões de crianças sem supervisão", 100 vezes mais do que a China. "80 por cento das 370.000 crianças em orfanatos têm pais vivos ... e estamos em primeiro lugar no mundo em termos de número de crianças abandonadas pelos pais.
  • "Crimes contra Crianças: Em 2010, 1700 em cada 100.000 crianças foram estupradas ou mortas, um número que é maior do que "mesmo na África do Sul" e que significa que "todos os dias na Rússia quatro ou cinco filhos são assassinados. No mesmo ano, houve 9.500 crimes sexuais contra menores, uma figura superada apenas na África do Sul.
  • Abuso de Drogas e Alcoolismo: 30.000 russos morrem a cada ano de overdose de narcóticos, e 70.000 de alcoolismo diretamente. Estes números se comparam com a perda de 14.000 soldados soviéticos em todos os anos da guerra afegã. Os russos agora consomem 15 litros de álcool puro por ano, embora a OMS diz que o consumo de 8 litros por ano ameaça a sobrevivência da nação.
  • Corrupção: a corrupção é tão grande e tão generalizada que supera essa praga em qualquer outro país. O uso indevido dos tribunais se tornou trágica: agora tribunais russos estão ainda preparados para tentar a morte, algo que aconteceu na Europa pela última vez no século 17, quando Oliver Cromwell foi desenterrado e tentou.
  • Esvaziamento da Frente  País: "Ao longo dos últimos dez anos, 11.000 vilas e 290 cidades na Sibéria desapareceram", abrindo o caminho para a China e o Japão cujas densidades de população muito superiores aos da Rússia a leste dos Urais. "Por quem nós conquistamos e desenvolver a Sibéria eo Kurilas? Acontece, foi para o chinês ou o japonês ", diz Konchalovsky.
  • Aumento da pobreza: Apesar de sua enorme riqueza natural, "é vergonhosamente o caso" que metade da população russa é composta por pessoas pobres.

Estes números são terríveis, o escritor diz, e ele é "certo de que Putin sabe todos esses fatos", o que leva as perguntas: O que ele pensa sobre eles? 
E o que é que ele preparado para fazer? 
Especialmente num momento em que a Rússia está "se aproximando de uma catástrofe demográfica e moral que ele nunca tenha experimentado antes."

Há muitas explicações para a Rússia do triste estado e actual divisão em duas nações, Konchalovsky continua. 
"O principal deles é a política econômica irresponsável da década de 1990" quando "pessoas com uma consciência feudal que nunca conheceram propriedade privada da terra ou do capitalismo" e que havia perdido o espírito de empreendedorismo com menos de 70 anos de regime comunista.
Mas talvez a explicação mais terrível para o que está errado na Rússia de hoje, é que opressores da Rússia têm vindo não do exterior, como foi o caso na África, mas "fora das fileiras" dos próprios cidadãos da Rússia, algo que acaba por tornar o que aconteceu ainda mais triste e mais imperdoável.

 Se apenas um terço dos russos para reconhecer isso e ficar de pé atrás dele, ele sugere, "a Rússia seria um país diferente." 
Mas, infelizmente, isso não aconteceu. 
Para que ela ocorra, Konchalovsky diz: "A Rússia precisa de um líder que teria a coragem de Pedro o Grande a dizer palavras que as pessoas que não têm ouvido por um longo tempo."

Essas palavras iria transmitir "uma verdade amarga", um que os russos devem ouvir se quiserem ter alguma esperança de seguir em frente porque, no momento, a grande maioria dos russos "não querem entender o quão longe eles ficam para trás a Europa no seu desenvolvimento civilizacional . "

"Eu entendo", Konchalovsky continua, "que o líder da nação ... não pode falar livremente." Mas agora a Rússia enfrenta uma crise que só podem ser abordadas que ele falasse a verdade. 
E acrescenta que ele "não sabe se Vladimir Vladimirovich Putin é capaz de tal ato suicida."

"Eu sou um russo", diz o diretor de cinema. 
"Eu pinho para a minha pátria, mas eu não vê-la"! 
Eu não vejo um país em que eu possa ter orgulho. 
Vejo apenas multidões de pessoas insatisfeitas e com raiva tão alienados uns dos outros que eles temem uns aos outros ", em vez de estar disposto a trabalhar em conjunto.


"Eu quero estar orgulhoso de minha pátria", conclui ele, "mas eu tenho vergonha do que ele se tornou." 
Ele acrescenta que ele não consegue se lembrar da última vez que senti o orgulho nele, mas pode garantir a todos que não era ' t quando o time de hóquei russo ganhou no Sochi Olimpíada.

Aparente cancelamento de três aparições públicas de Putin nesta semana gera especulação

RÚSSIA - 2016/07/07
Paul Goble
Vladimir Putin: 1952 -?
Vladimir Putin teria cancelado três viagens internas que havia sido programadas para fazer esta semana - ao Altay, Sakha e Nizhny Novgorod - e não aparece em público desde que voltou da Finlândia, um padrão que já está levando a especulações sobre sua saúde, física ou política.


As três fontes "endereço perto e - ao Kremlin" disse o RBC que o líder Kremlin tinha cancelado as três viagens, mas o secretário de imprensa de Putin, de Dmitry Peskov, disse que havia nenhum cancelamento e que, para estas "viagens "eram simplesmente para dentre" as dezenas "as pessoas têm proposto, mas que não tinha sido acordado pelo presidente.

Mas fontes da agência de notíciasforneceu o tipo de detalhe que sugere que as viagens de fato haviam sido planeadas e, em seguida, cancelada.
Para eles de acordo, ao suposto era para  Putin participar de uma sessão do Conselho de Estado sobre o Turismo em 5 de Julho.
Em seguida comunicado em 6 de Julho, foi para!
Ir para Sakha para participar de uma conferência da Frente  Regional da Popular e a abertura de uma competição desportiva.

E em 7 de julho, Putin supostamente era esperado em Nizhny Novgorod para abrir uma nova fábrica; mas de acordo com fontes da agência de notícias, este evento não só foi organizado no último instante, mas cancelada pouco depois.
Ele relatou que os proprietários da fábrica esperavam tê-lo reprogramado ainda este mês ou em agosto.

A RBC relata hoje foi que "o tempo para Putin último participou nas actividades públicas Insider ao que a imprensa foi convidada estava no fim de para a semana passada" quando ele voou para a Finlândia.
A página Internet presidencial lista futuras reuniões com os chefes regionais, mas pelo menos um deles ocorreu mais cedo do que o Kremlin informou.

A última vez que Putin esteva fora da vista do público esta longa foi em março de 2015, quando ele não aparecer em público durante onze dias.
Naquele tempo, as agências de notícias ocidentais, como a Reuters informou que o líder do Kremlin estava doente, algo que seu assessor de imprensa negou.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Honrando o Herói: de Paris a Kyiv pessoas choram morte de Vasyl Slipak

A SOCIEDADE
18:00 Junho. 30 de 2016


Famoso cantor ópera foi morto por um atirador no leste da Ucrânia

Vasyl Slipak, um cantor de ópera de renome ucraniano morto recentemente na zona de guerra Donbas, está sendo comemorado em Paris.
As pessoas estão trazendo flores para seu retrato na catedral católica ucraniano na capital francesa.

Enquanto isso, no centro de Kiev, um santuário improvisado para Slipak foi organizado na praça Maidan Nezalezhnosti.
Ucranianos colocar velas e flores para pagar a última homenagem ao patriota que sacrificou sua vida.

Slipak tinha sido um solista da Ópera de Paris durante 19 anos antes de voluntariado para lutar contra as forças separatistas apoiadas pelos russos no leste da Ucrânia. Ele foi baleado e morto por um atirador na quarta-feira 29 de Junho.

Ucranianos oferecem as  suas últimas despedidas ao cantor de ópera Vasyl Slipak, repousando morto em Lviv

A SOCIEDADE
19:11 Julho. 1 de 2016

Solista de 42 anos de idade e voluntário na ATO postumamente para a coragem

Ucranianos dizer adeus a Vasyl Slipak, um cantor de ópera morto na região Donbas.
Centenas de pessoas participaram da cerimônia fúnebre em Lviv, que está Ucrânia Ocidental.

Ofício divino lamentoso para o repouso do solista morto foi realizado no templo guarnição dos SS. Pedro e Paulo.
No final a tumba com o corpo de Slipak foi transportada do lado de fora, apoiado por pessoas ajoelhadas no chão e aplaudindo o cantor com aplausos.
Artista de ópera ucraniana foi enterrado no cemitério Lychakivske no centro histórico de Lviv.

42 anosde idade Vasyl Slipak morreu no leste da Ucrânia em 29 de julho.
Ele foi baleado e morto por um atirador militante.
Antes do conflito, Slipak vivia em França há 19 anos.
Em 2014 ele deixou sua carreira Europeia e voltou para a Ucrânia para lutar contra as forças separatistas apoiadas pelos russos.
Logo após a mensagem de sua morte o Presidente da Ucrânia Petro Poroshenko postumamente condecorado Slipak com a Ordem da Coragem.

As cerimônias lamentosas são realizadas  desdobradas em vários lugares.
Residentes de Paris, onde Slipak tinham vivido por quase duas décadas, comemorar o cantor de ópera com flores e velas.
Toda a Ucrânia pessoas também mostrar a sua última estima para o cantor de ópera assassinado.
Uma boa parte dos moradores de Kiev trouxe velas e flores para o santuário improvisado organizado na praça Maidan Nezalezhnosti.

Seus parceiros e amigos mais próximos chegaram em Lviv para dizer o último adeus ao cantor talentoso e patriota ucraniano.

Orest Slipak, irmão do morto Vasyl Slipak: "Tenho orgulho de ser um irmão de uma pessoa assim.
Agora, tudo o que posso é esperança de que Ucranianos vão tirar conclusões certas e irão seguir em frente, como meu irmão queria que eles deveriam ter feito "

Guillaume Dussau, cantor da Ópera de Paris: "Ele era um cantor brilhante e uma pessoa brilhante Vasyl Slipak nunca poderia ficar de lado a injustiça.
Quando ele decidiu ir para a Ucrânia, tentei convencê-lo a permanecer na França, apenas disposto a defendê-lo da ameaça potencial.
Mas ele insistiu Ucrânia precisava dele mais do que ópera francesa "