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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

1962-2015. Treze atentados a meios de comunicação em França

Depois do atentado desta quarta-feira, França está em alerta máximo
Cristina Pombo 16:55 Quarta feira, 
7 de janeiro de 2015 
Última atualização há 32 minutos
Houve mais de uma dúzia de atentados contra meios de comunicação parisenses nos últimos 50 anos. Diário francês "Le Monde" enumera os principais.

Fevereiro de 1962: Bombas do OAS (organização clandestina de extrema-direitaque se opunha à independência da Argélia) nas ruas de Paris. 
Nos Campos Elísios, as instalações de "Le Figaro" são alvo de um ataque.

Abril de 1979: Atentado contra o diário "Le Monde", reivindicado pelo grupo de extrema-direita Liga dos Combatentes franceses contra a ocupação Judaica. 
Deu-se um mês depois de um ataque às instalações de "Le Matin de Paris" (encerrado em 1987), reivindicado pelo mesmo grupo.

Abril de 1985: O grupo revolucionário francês Ação Direta ataca, pela segunda vez, o semanário de extrema-direita "Minute". 
Não houve vítimas mas o ataque abriu na fachada uma cratera de um metro de diâmetro.

Outubro de 1985: Dois atentados visaram as rádios Antenne 2 e Radio France, no mesmo dia. 
No primeiro local, os trabalhadores foram avisados através de uma chamada anónima. 
Um grupo ativista reivindicou ambos os ataques, em protesto contra a presença de Jean-Marie Le Pen, ex-líder da Frente Nacional, em duas emissões destas rádios.

Janeiro de 1991: Em plena guerra do Golfo, atentado à bomba contra a sede do jornal "Libération". 
Não houve feridos. 
As primeiras pistas levantaram suspeitas sobre um pequeno movimento autónomo dos anos 90.

3 de dezembro de 1996: Atentado frustrado contra o jornal "Tribune Juive", através do envio de um pacote armadilhado ao cuidado do diretor do semanário, Yves Derai. 
O ataque foi atribuído a neonazis.

2004: Um homem armado entra nas instalações de "Le Monde" exigindo que o jornal noticiasse os seus livros publicados em edição de autor. 
Após alguns minutos de negociações, acabou por entregar a arma, sem ferir ninguém.

2 de novembro de 2011: Um cocktail molotov terá estado na origem de um incêndio no semanário "Charlie Hebdo". 
Ninguém ficou ferido.

15 de novembro de 2013: Um indivíduo entra nas instalações do canal BFM TV, ameaça os jornalistas com uma caçadeira americana. 
Após disparar por duas vezes disse: "Da próxima vez, não vou falhar", e desapareceu.

18 de novembro de 2013 : Um homem dispara uma arma no interior do jornal "Libération", ferindo gravemente um assistente de fotografia.

7 de janeiro de 2015: Três indivíduos entram nas instalações do semanário satírico "Charlie Hebdo" e fazem vários disparos, matando doze pessoas, incluindo dois polícias e dez trabalhadores do jornal.

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