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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Santos Silva exige acesso imediato a portugueses presos na Venezuela

Venezuela
Patrícia Viegas   24 Setembro 2018 — 19:38
Ministro dos Negócios Estrangeiros português reuniu-se esta segunda-feira com o seu homólogo venezuelano à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque

Augusto Santos Silva reuniu-se esta segunda-feira com o seu homólogo venezuelano Jorge Arreaza à margem da Assembleia Geral da ONU. 
Em cima da mesa a detenção de portugueses e lusodescendentes gerentes de supermercados na Venezuela pelo regime de Nicolás Maduro.

"Foi uma conversa muito dura. 
Não foi um encontro diplomático normal. 
Pedi o acesso imediato aos detidos por partes das autoridades consulares e da nossa representação diplomática em Caracas", disse aos jornalistas, em Nova Iorque, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, depois de terminar o encontro com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela.

Na madrugada desta segunda-feira, o chefe da diplomacia portuguesa, classificara a detenção dos donos dos supermercados como "uma ofensiva das autoridades venezuelanas contra o setor da pequena e média distribuição".
Prateleiras vazias são o cenário mais comum nos supermercados da Venezuela. Regime de Nicolás Maduro prendeu os donos dos supermercados. Entre eles estão 10 portugueses

Santos Silva anunciou que o secretário de Estado das Comunidades Portugueses, José Luís Carneiro, no início de outubro "para reunir com as comunidades e com os empresários portugueses e para, in loco, aprofundar o conhecimento e a nossa ação nesta situação".


Na sexta-feira passada, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a detenção de 34 gerentes de supermercados por violação da lei. 
10 portugueses detidos ficaram em prisão preventiva, acusados de não respeitarem o preço máximo de venda ao público dos produtos, de açambarcarem e de modificarem os preços de venda, além de terem vazias as prateleiras de carne, frango, arroz e massa. Incorrem numa pena de prisão que pode ir dos dois aos 10 anos de cadeia.

"Várias centenas de milhar" de portugueses e lusodescendentes vivem na Venezuela, referiu Santos Silva, realçando que enfrentam problemas económicos e sociais muito graves, com "problemas de abastecimento básicos de alimentos ou medicamentos".

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