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sábado, 15 de setembro de 2018

Como o Benfica adiou interrogatório a Vieira e tentou escapar à acusação, revela a Sábado

Benfica
E-Toupeira
13 Setembro 2018 às 20:56
Ministério Público convocou o presidente da SAD encarnada várias vezes, mas este nunca apareceu para responder às questões no DIAP de Lisboa

Foi a 28 de junho que Luís Filipe Vieira recebeu a primeira notificação para se deslocar a Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa para ser interrogado e a SAD encarnada ser constituída arguida. 
A revista "Sábado", na edição desta quinta-feira, faz uma descrição dos passos que o Benfica fez para adiar esse interrogatório e, consequentemente, que a SAD fosse constituída arguida e, depois, acusada no processo e-Toupeira

Vieira, porém, não comparece para interrogações na data marcada, a 12 de julho. João Correia, o advogado da SAD, informou o procurador Valter Alves que o presidente dos encarnados não estaria no estrangeiro, não tendo precisado onde estaria nem ter dado provas disso mesmo (a Sábado confirmou que Vieira estava, nessa altura, em Madrid, a negociar as contratações de Gabriel e Castillo. 
Seguiu-se, a 15 de julho, uma viagem para Inglaterra, para o estágio da equipa).

O procurador aceitou a justificação e marcou uma segunda data, para 10 de agosto, mas Vieira voltou a não aparecer, desta vez por ter sido internado a 9 de agosto. 
Com base nessa justificação, foi marcada uma nova data - a terceira - para 20 de agosto, mas João Correia, quatro dias antes, informou que Vieira não estaria presente por continuar internado, sem previsão de alta. 
Valter Alves voltou a marcar a inquirição, agora para 27 de agosto, mas já convocava os administradores Domingos Soares Oliveira e José Eduardo Moniz. 
Só o primeiro esteve presente, enquanto o segundo faltou, por estar no Brasil

Segundo o relatado na revista "Sábado", a par destes adiamentos, a equipa de advogados do Benfica, a 24 de agosto e depois de consultar o processo, contestou as provas e apresentou um incidente de recusa do magistrado. 
O objetivo era atacar o procurador, dizendo que "quer constituir a SAD como arguida, custe o que custar." 
A queixa, no DIAP, foi considerada sem fundamento e indeferida no próprio dia e a 27 de agosto a SAD encarnada era constituída arguida, com os administradores Domingos Soares Oliveira e Nuno Gaioso a representarem a instituição reafirmando no interrogatório que não haviam provas para tal.

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