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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

“Uma vergonha sem igual…” quero verdade e transparência - Benja Satula

Justiça
Fonte: Facebook
janeiro 25, 2018

Luanda - Recebi ontem (24.01) a noite uma mensagem pelo whatsApp com os nomes dos apurados nos concursos para o Tribunal de Contas e Supremo e hoje confirma-se pela divulgação da classificação final dos resultados.

Fonte: Facebook

O resultado final, para mim, em relação ao Tribunal de Contas não poderia ser mais VERGONHOSO, DESONROSO E OFENSIVO DA PÁTRIA DE NETO que muitos, ou melhor uns poucos poderosos ou com acesso aos poderosos, pretenderam privatiza-la e colocar todos ao serviço de um punhado de gente sem honra, sem escrúpulo e sem amor ao povo. 
Este resultado demonstra claramente que toda a conversa em torno do fortalecimento das instituições, principalmente da justiça é uma farsa, aliás, porque quereria gente desonrada, corrupta e desonesta ter uma justiça a funcionar como deve ser? 
Qual seria o interesse? 
Nenhum obviamente.

Desde cedo que se percebe que nesta Angola de todos, a Angola inclusiva que desde Mwatchianvua, Ekukui, Mandume, Ngola até aos tempos de Viriato, Mário, Holden, Jonas, Chipenda, Nito e Neto sempre houve quem lutasse por ela e desse por ela a vida e toda a vida, entretanto desde os tempos mais próximos que uns poucos, vestidos na pele de revolucionários ou patriotas mais não fizeram do que manietar as instituições partidárias ou estatais e (como escreve Mia Couto) a única intenção genuína que tinham era substituir o colono, chegando até, em determinados sectores, a fazer pior e piorar o que estava bem. Volvidos 42 anos quando todos pensavam, principalmente depois das eleições de Agosto de 2017, veríamos nascer uma esperança, a esperança de um novo começo para Angola, uma Angola que privilegia o mérito combinado com a verticalidade, coerência, entrega abnegada e contributo claro pelo bem comum, DEBALDE
Debalde quando olhamos para um cem número de actos praticados e/ou ratificados que rasam ao mais e igual do mesmo. 
A gota d’agua é exactamente este concurso curricular para as vagas do TRIBUNAL DE CONTAS. 
Não conheço nenhum dos 5 candidatos apurados. 
Não coloco em dúvida o curriculum de quem não conheço e tenho todo respeito pelo desconhecido.

Estou profundamente indignado, envergonhado e a tentar perceber que “JURI” e qual a profissão dos membros do “JURI” que no recato do seu “MAIS ALTO SABER E MÉRITO” CONSEGUE ANALISAR O CV da ELISA RANGEL NUNES - uma vida inteira dedicada à banca, ao direito financeiro e as finanças públicas, professora Doutora com uma tese dedicada à fiscalização do Orçamento, escritos sobre finanças públicas, finanças locais, sigilo bancário, direito bancário, conferencista internacional, sem nenhuma apetência ao ter, metódica, rigorosa, disciplinar, imparcial, exigente, simples, afável, coordenadora de cursos de Doutoramento na primeira Universidade Pública de Angola, com participações dadas em Tribunais arbitrais em Angola - que JURI dizia, por amor de DEUS, é capaz de entender que o CV desta Sra. merecia o lugar 21? 
Então por uma questão de transparência preciso que o JURI diga o que faltou no CV da Professora Doutora Elisa Rangel Nunes? 
Faltou participação nos “comités de especialidade”? 
Faltou disciplina partidária? 
Eu quero saber o que faltou no CV  desta CANDIDATA e o que há no CV dos 5 MAGNIFICOS APURADOS.

Eu sei que sou um COVARDE e para “minha satisfação” há tantos outros como eu que vão preferir silêncio e dizer “isto não é comigo” mas na minha covardia quero exigir TRANSPARENCIA E VERDADE não vou perder esta oportunidade de SOLICITAR/EXIGIR aos representantes do POVO, com enfase às bancadas parlamentares DO MPLA, UNITA E CASA-CE que exijam do JURI a apresentação dos critérios que utilizaram e os CV’s dos MAGNIFICOS APURADOS e dos excluídos com realce para ELISA RANGEL NUNES (21) e já agora de JOAQUIM MANDE (Magistrado, colocado no lugar 46, depois de ter dado 25 anos da sua vida a construir o sistema de controlo interno da a estrutura actual da IGAE e que por força disto conhece e domina as regras internas e externas de controlo). 
Peço-vos: exijam, em nome do povo, de quem são OS LIDIMOS REPRESENTANTES os critérios e as fichas de pontuação utilizadas e no encalço analisem estes diplomas com critérios obscuros e visam de facto promover a SUBSERVIÊNCIA, A IMPUNIDADE E A CAPTURA DOS ÓRGÃOS JURISDICIONAIS, é urgente que se desmonte este cenário corrompido, de tachos e tachistas e, porque LEGISLADOR SOIS VÓS, alterem os critérios, por amplo consenso, de provimento para estes lugares e ajudem a “libertar” o PODER JURISDICIONAL das mãos de oportunistas e “amantes” da impunidade.

QUERO TRANSPARÊNCIA E VERDADE num TRIBUNAL CUJA MISSÃO É JULGAR A VERDADE NA GESTÃO DOS BENS DO ERÁRIO PÚBLICO.

É PRECISO DIZER BASTA!

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