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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

António Costa espera que Europa “não desperdice” périplo grego

"O fracasso da austeridade na Grécia corresponde ao fracasso da austeridade em todos os países da Europa", afirmou António Costa
6/2/2015, 19:20
Agência Lusa

Secretário-geral do Partido Socialista disse que espera que a Europa "não desperdice" o périplo que o governo grego está a desenvolver por vários países.

O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, disse nesta sexta-feira que espera que a Europa “não desperdice” o périplo que o governo grego está a desenvolver por vários países, defendendo que essa ação deve “reorientar” a política europeia. 
“Espero que dê (frutos) porque é essencial que a Europa não desperdice a oportunidade de negociar e de encontrar uma nova política económica que responda àquilo que é necessário”, disse.

“O fracasso da austeridade na Grécia corresponde ao fracasso da austeridade em todos os países da Europa, a começar no nosso como todos nós sabemos”, acrescentou. 
O líder do PS falava aos jornalistas em Campo Maior, após uma visita à Adega Mayor, Centro de Ciências do Café e Delta-Cafés, pertencentes ao Grupo Delta.

António Costa sublinhou ainda que considera “fundamental” que a Europa tenha uma “atitude solidária entre si” e tenha “consciência” que a atual situação “não é um problema grego”, mas sim de todos os parceiros europeus. 
“Há uma questão europeia e que é também alemã, francesa e portuguesa e é em conjunto que nós resolveremos de uma forma solidária este desafio para termos uma economia mais próspera e para isso é essencial travar a austeridade, inverter a política”, disse.

Para António Costa, o conjunto de visitas que o governo grego está a desenvolver “é uma boa oportunidade” para a Europa, no sentido de “reorientar” a sua política e de desenvolver uma política “virada para a economia, virada para estas empresas (dando o exemplo da Delta Cafés).

O secretário-geral do PS defendeu uma Europa que possa “criar” emprego, “gerar” riqueza, sublinhando ainda que só nesse sentido poderá existir “prosperidade”. 
“Nós não podemos continuar a ter uma política que em vez de apoiar dificulta o trabalho das empresas, em vez de ser amiga do emprego produz desemprego, temos que ter cada vez mais uma política centrada na nossa economia e na melhoria da competitividade e para que isso aconteça é preciso uma nova política na Europa”, disse.

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